White label e private label: o que saber antes de lançar um produto?

Está pensando em lançar um produto no mercado? Se sim, possivelmente você se deparou com os termos white label e private label.

Ambos os modelos oferecem vantagens para marcas que querem crescer sem precisar investir em fábricas próprias, mas funcionam de maneiras diferentes. 

Por essa razão, compreender esses conceitos é essencial para tomar uma decisão estratégica – e não perder dinheiro com isso!

Pensando nisso, para você compreender melhor sobre a diferença entre white label e private label, convidamos o Felipe Antônio da Freiria, diretor da Expply, para trazer informações essenciais acerca do tema. Continue a leitura e saiba mais!

O que é white label?

O modelo white label funciona quando uma empresa fabrica um produto padronizado e coloca apenas a sua marca nele.

Como funciona:

  • A fabricante cria e produz um item padrão (sem marca);
  • Diversas empresas compram esse produto e aplicam sua própria identidade visual, embalagem ou rótulo.

Exemplo prático: supermercados que vendem arroz ou azeite com “marca própria”, mas que vêm do mesmo fornecedor que também abastece outras redes.

Segundo Felipe, esse modelo é cada vez mais comum em tecnologia, como softwares SaaS e apps de delivery customizáveis, e em bens de consumo.

“O white label reduz custos, acelera a entrada no mercado e permite escalar rapidamente. Mas, como os produtos são iguais, a competição acaba sendo mais baseada em preço e branding”, explica.

O que é private label?

Já o private label (ou marca própria exclusiva) acontece quando uma empresa contrata um fabricante para desenvolver um produto sob medida para a sua marca.

Como funciona:

  • A empresa define formulação, design, embalagem e características exclusivas;
  • O fabricante produz com base nessas especificações, mas os direitos pertencem à marca contratante.

Exemplo prático: marcas de cosméticos que contratam laboratórios para criar linhas exclusivas, vendidas somente sob a sua marca.

A diferença chave, segundo Felipe, está na exclusividade: “No white label, você reembala um produto já pronto. No private label você cria um produto novo, único da sua marca.”

White Label x Private Label: comparação direta

CritérioWhite LabelPrivate Label
Velocidade de lançamentoMuito rápida (produto pronto)Mais lenta (exige desenvolvimento)
Custo inicialBaixoMais alto, inclui design e formulação
ExclusividadeBaixa, várias marcas vendemAlta, produto exclusivo
Controle de qualidadeLimitado ao fabricanteDefinido pela marca
BrandingSuperficial (embalagem/rotulagem)Profundo, alinhado ao produto
EscalabilidadeMuito altaMédia/alta, exige planejamento

Como escolher entre white label e private label?

Alguns critérios podem ajudar na escolha:

  • Tempo de lançamento: se precisa entrar rápido no mercado, o white label é mais indicado;
  • Orçamento disponível: com verba limitada, o white label tende a ser a melhor opção;
  • Posicionamento de marca: se exclusividade e diferenciação são essenciais, o private label é mais estratégico;
  • Controle de qualidade: marcas que desejam definir padrões devem optar pelo private label;
  • Escalabilidade: o white label facilita crescimento rápido, enquanto o private label exige mais estrutura.

Impacto em qualidade, branding e identidade de marca

  • Qualidade: no white label, a qualidade é uniforme e definida pelo fabricante. Já no private label, a marca escolhe ingredientes, materiais e testes;
  • Branding: o white label limita o branding à estética. O private label integra o branding ao próprio produto;
  • Identidade: o white label funciona bem para diversificação rápida e baixo custo, enquanto o private label fortalece a identidade única da marca e fideliza clientes.

Exemplos práticos na Expply

Felipe destaca dois exemplos reais:

  • White Label: Paçoca em Pó Oakberry: é a mesma formulação da paçoca Goober (marca da Expply), apenas envasada com outra identidade visual;
  • Private Label: Paçoca com Whey Protein Growth: um produto totalmente novo, desenvolvido do zero para atender às especificações do cliente.

Tanto o white label quanto o private label podem ser estratégias inteligentes para quem quer lançar um produto. A escolha depende do tempo, orçamento e posicionamento da marca.

Como resume Felipe: “Use o white label quando a prioridade for velocidade, baixo custo e diversificação. Use o private label quando a meta for exclusividade, diferenciação e construção de marca.”

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